Luz visível: o que é, como funciona e como se proteger?

A luz visível tem sido tema de crescente interesse na área dermatológica, gerando diversas discussões sobre seus efeitos na pele. Diferentemente dos raios UV, a luz visível é aquela que podemos enxergar, incluindo todas as cores do espectro visível, desde o violeta até o vermelho, representando cerca de 40 a 47% da radiação solar que atinge nossa pele.


Embora muito se fale sobre os possíveis danos da luz visível, especialmente da luz azul emitida por dispositivos eletrônicos, é importante entender que seus efeitos variam significativamente dependendo da fonte e da intensidade da exposição. Para estabelecer uma rotina de cuidados adequada, precisamos primeiro compreender como a luz visível interage com nossa pele e quais medidas de proteção são realmente necessárias.

O que é luz visível?

A luz visível é a parte do espectro eletromagnético que nossos olhos conseguem detectar. É através dela que conseguimos enxergar as cores, desde o violeta (comprimentos de onda mais curtos) até o vermelho (comprimentos de onda mais longos). Na radiação solar total que atinge nossa pele, a luz visível representa aproximadamente 47%, uma parcela significativamente maior que os 5% de radiação ultravioleta.

Dentro do espectro da luz visível, a luz azul (também conhecida como luz visível de alta energia) tem recebido especial atenção nos últimos anos. É importante esclarecer que ela está presente tanto na luz solar quanto em fontes artificiais, como telas de dispositivos eletrônicos e lâmpadas LED, porém em intensidades muito diferentes. A luz azul proveniente do sol é significativamente mais intensa que aquela emitida por fontes artificiais, e essa diferença é crucial para entender seus efeitos na pele.

Como a luz visível afeta a pele?

A interação da luz visível com a pele é um processo complexo que varia de acordo com a intensidade e o tempo de exposição. É importante entender que nem toda exposição à luz visível é prejudicial - na verdade, ela desempenha papéis importantes em nosso organismo, como a regulação do ritmo circadiano e alguns processos biológicos benéficos para a pele.

No entanto, a exposição prolongada à luz visível, especialmente aquela proveniente do sol, pode desencadear diferentes respostas em nossa pele. Vamos entender os principais efeitos:


Envelhecimento precoce e formação de rugas

A relação entre luz visível e envelhecimento cutâneo precisa ser compreendida de forma equilibrada. Quando falamos de fotoenvelhecimento, a exposição à luz visível de alta intensidade, principalmente aquela proveniente do sol, pode contribuir para alterações na pele através de dois mecanismos principais:

Primeiro, a luz visível pode estimular a formação de radicais livres na pele, moléculas instáveis que, em excesso, podem interferir na produção e qualidade das fibras de colágeno e elastina. No entanto, é importante ressaltar que nosso organismo possui defesas naturais contra esses radicais livres, sendo capaz de neutralizá-los em condições normais de exposição.

Segundo, a exposição prolongada pode influenciar processos celulares que afetam a firmeza e elasticidade da pele. Porém, estes efeitos estão muito mais relacionados à exposição solar intensa e prolongada do que à luz artificial de dispositivos eletrônicos, que emitem quantidades significativamente menores de luz visível.


Manchas e hiperpigmentação

A luz visível, especialmente em sua fração azul-violeta, pode estimular a produção de melanina nas células da pele. Este processo é particularmente relevante para pessoas com pele mais escura ou que já apresentam tendência à hiperpigmentação, como no caso do melasma.

É importante destacar que a intensidade da luz é um fator crucial nesse processo. A luz solar, por sua alta intensidade, é a principal fonte de preocupação quando falamos em manchas e hiperpigmentação. A luz proveniente de fontes artificiais, como telas de dispositivos, possui intensidade muito menor, não sendo suficiente para causar alterações significativas na pigmentação da pele.

Para pessoas com predisposição a manchas, a proteção adequada contra luz visível de alta intensidade deve ser incluída na rotina de cuidados, especialmente durante a exposição solar. No entanto, essa proteção deve ser vista como parte de uma estratégia mais ampla de cuidados com a pele, que inclui também outros fatores importantes como proteção UV e uso de ativos específicos quando necessário.


Inflamação e estresse oxidativo

O estresse oxidativo ocorre quando há um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade antioxidante natural do organismo. A luz visível, especialmente em alta intensidade, pode contribuir para a formação de radicais livres na pele.

Nossa pele evoluiu ao longo de milhares de anos exposta à luz solar, desenvolvendo sistemas próprios de defesa contra o estresse oxidativo. Em condições normais de exposição, esses mecanismos são capazes de neutralizar os radicais livres formados, mantendo a saúde da pele. O desequilíbrio ocorre principalmente em situações de exposição solar intensa e prolongada.

Vale ressaltar que pequenas quantidades de radicais livres fazem parte do funcionamento normal do organismo e podem até mesmo desempenhar papéis benéficos, como a sinalização celular. O problema surge apenas quando há exposição excessiva, principalmente à luz solar direta por longos períodos.

Quais são as fontes de luz visível?

A luz visível está presente em nosso dia a dia através de diferentes fontes, cada uma com suas características específicas de intensidade e exposição:

1. Luz Solar: A principal e mais intensa fonte de luz visível é o sol. A radiação solar que atinge nossa pele é composta por aproximadamente 47% de luz visível, uma quantidade significativamente maior que a radiação UV. A intensidade da luz solar varia de acordo com diversos fatores, como hora do dia, estação do ano, localização geográfica e condições climáticas.

2. Iluminação Artificial: Estas fontes emitem luz visível em intensidades muito menores que a solar, fazendo parte do nosso ambiente cotidiano de forma segura.

• Lâmpadas LED

• Lâmpadas fluorescentes

• Iluminação comum de ambientes

3. Dispositivos Eletrônicos: É importante desmistificar: a intensidade da luz visível emitida por estes dispositivos é significativamente menor que a luz solar - milhares de vezes menor, na verdade - não representando uma preocupação significativa em termos de danos à pele.

• Telas de computador

• Smartphones

• Tablets

• Televisores

Como identificar danos da luz visível na pele?

Os sinais de danos causados pela luz visível na pele estão geralmente associados à exposição solar intensa e prolongada, e podem se manifestar de diferentes formas. É importante observar que estes sinais raramente aparecem isoladamente e costumam estar relacionados também a outros fatores ambientais.

Principais sinais a serem observados:

● Hiperpigmentação irregular, especialmente em pessoas com predisposição a manchas

● Acentuação de melasma existente após exposição solar intensa

● Alterações na uniformidade do tom da pele

● Sinais de fotoenvelhecimento em áreas muito expostas ao sol

É fundamental entender que:

● Estes sinais são cumulativos e progressivos;

● Estão principalmente relacionados à exposição solar excessiva;

● Podem variar significativamente de pessoa para pessoa;

● São mais evidentes em peles com tendência à hiperpigmentação;

● Aparecem Geralmente combinados com outros sinais de fotodano, que é o conjunto de alterações que ocorrem na pele devido à exposição à radiação.

A boa notícia é que, com cuidados adequados e proteção apropriada, muitos destes sinais podem ser prevenidos ou minimizados. O acompanhamento com um dermatologista pode ajudar a identificar e tratar alterações específicas da sua pele.

Como proteger a pele contra luz visível?

A proteção contra luz visível tem ganhado cada vez mais atenção nos cuidados com a pele, mas é importante abordar o tema de forma equilibrada e baseada em evidências científicas. Embora a luz visível possa contribuir para alterações na pele, principalmente aquela proveniente do sol, as estratégias de proteção devem ser adequadas à real intensidade da exposição.

Em situações de exposição intensa e prolongada, principalmente à luz solar, medidas adicionais de proteção podem ser necessárias para prevenir o fotodano e manter a saúde da pele.

Vamos conhecer as principais estratégias para uma proteção eficaz e adequada:


1- Use protetor solar específicos para luz visível

A escolha do protetor solar adequado é o primeiro e mais importante passo na proteção contra luz visível. Os protetores solares com cor são especialmente eficazes nessa proteção, pois seus pigmentos atuam como uma barreira física, ajudando a refletir e dispersar a luz visível antes que ela penetre profundamente na pele.

Para uma proteção eficaz, busque produtos que:

●Ofereçam proteção comprovada contra luz visível

●Contenham pigmentos que se adaptem ao seu tom de pele

●Mantenham-se estáveis ao longo do dia

●Sejam confortáveis para uso diário


2- Aposte em ativos e alimentos com ação antioxidante

Os antioxidantes são fundamentais na proteção contra o estresse oxidativo causado pela exposição à luz. Eles atuam neutralizando os radicais livres e fortalecendo as defesas naturais da pele. Esta proteção pode ser obtida de duas formas:

Na pele:

● Produtos com vitamina C

● Formulações com vitamina E

● Outros ativos antioxidantes, como a niacinamida

Na alimentação:

● Frutas coloridas

● Vegetais verde-escuros

● Alimentos ricos em vitaminas e minerais


3- Evite exposição em excesso

A moderação é fundamental quando falamos de exposição à luz visível, especialmente à luz solar. Não é necessário nem recomendado evitar completamente a exposição, mas sim adotar hábitos inteligentes:

● Faça pausas regulares durante atividades ao ar livre

● Procure áreas com sombra quando possível


4- Utilize acessórios

A proteção física complementa a proteção tópica e deve fazer parte da sua rotina de cuidados:

● Chapéus de aba larga que protegem rosto, pescoço e colo

● Óculos de sol com proteção UV

● Viseiras para atividades ao ar livre

● Roupas com proteção solar, especialmente em atividades prolongadas ao sol

● Sombrinhas ou guarda-sóis em dias ensolarados

A proteção contra luz visível deve fazer parte de uma estratégia mais ampla de fotoproteção, que inclui também a proteção contra raios UV e outros cuidados com a pele.

Conheça o protetor solar Anthelios Ultra Cover

Quando falamos em proteção contra luz visível aliada à uniformização da pele, o Anthelios Ultra Cover FPS60 representa uma inovação importante. Este é o primeiro protetor solar que oferece muito alta proteção e 12 horas de cobertura em uma única camada, desenvolvido especialmente para atender à diversidade das peles brasileiras.

A fórmula exclusiva, criada nos laboratórios brasileiros da La Roche-Posay, conta com uma tecnologia revolucionária de pigmentos que mimetizam o reflexo de luz natural da pele. Isso significa que, além da proteção contra raios UV e luz visível, o produto oferece:

● Alta cobertura uniforme que permanece por 12 horas*

● Textura fluida de fácil aplicação

● Toque seco que não pesa e não craquela

● Resistência à água

● Acabamento natural na pele

O produto é enriquecido com ativos dermatológicos que auxiliam também no cuidado e saúde geral da pele:

● Vitamina E (antioxidante)

● Niacinamida (calmante e hidratante)

● Água termal de La Roche-Posay (hidratante e suavizante)

Desenvolvido para atender aos tons de pele da diversidade brasileira, o Anthelios Ultra Cover é indicado para todos os tipos de pele, inclusive as oleosas, oferecendo proteção e cobertura profissional em um único produto.

* Estudo clínico com 24 mulheres em uso de ANTHELIOS ULTRA COVER, análise de cobertura instrumental realizada após 12H da aplicação.

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