O que é luz visível?
A luz visível é a parte do espectro eletromagnético que nossos olhos conseguem detectar. É através dela que conseguimos enxergar as cores, desde o violeta (comprimentos de onda mais curtos) até o vermelho (comprimentos de onda mais longos). Na radiação solar total que atinge nossa pele, a luz visível representa aproximadamente 47%, uma parcela significativamente maior que os 5% de radiação ultravioleta.
Dentro do espectro da luz visível, a luz azul (também conhecida como luz visível de alta energia) tem recebido especial atenção nos últimos anos. É importante esclarecer que ela está presente tanto na luz solar quanto em fontes artificiais, como telas de dispositivos eletrônicos e lâmpadas LED, porém em intensidades muito diferentes. A luz azul proveniente do sol é significativamente mais intensa que aquela emitida por fontes artificiais, e essa diferença é crucial para entender seus efeitos na pele.
Como a luz visível afeta a pele?
A interação da luz visível com a pele é um processo complexo que varia de acordo com a intensidade e o tempo de exposição. É importante entender que nem toda exposição à luz visível é prejudicial - na verdade, ela desempenha papéis importantes em nosso organismo, como a regulação do ritmo circadiano e alguns processos biológicos benéficos para a pele.
No entanto, a exposição prolongada à luz visível, especialmente aquela proveniente do sol, pode desencadear diferentes respostas em nossa pele. Vamos entender os principais efeitos:
Envelhecimento precoce e formação de rugas
A relação entre luz visível e envelhecimento cutâneo precisa ser compreendida de forma equilibrada. Quando falamos de fotoenvelhecimento, a exposição à luz visível de alta intensidade, principalmente aquela proveniente do sol, pode contribuir para alterações na pele através de dois mecanismos principais:
Primeiro, a luz visível pode estimular a formação de radicais livres na pele, moléculas instáveis que, em excesso, podem interferir na produção e qualidade das fibras de colágeno e elastina. No entanto, é importante ressaltar que nosso organismo possui defesas naturais contra esses radicais livres, sendo capaz de neutralizá-los em condições normais de exposição.
Segundo, a exposição prolongada pode influenciar processos celulares que afetam a firmeza e elasticidade da pele. Porém, estes efeitos estão muito mais relacionados à exposição solar intensa e prolongada do que à luz artificial de dispositivos eletrônicos, que emitem quantidades significativamente menores de luz visível.
Manchas e hiperpigmentação
A luz visível, especialmente em sua fração azul-violeta, pode estimular a produção de melanina nas células da pele. Este processo é particularmente relevante para pessoas com pele mais escura ou que já apresentam tendência à hiperpigmentação, como no caso do melasma.
É importante destacar que a intensidade da luz é um fator crucial nesse processo. A luz solar, por sua alta intensidade, é a principal fonte de preocupação quando falamos em manchas e hiperpigmentação. A luz proveniente de fontes artificiais, como telas de dispositivos, possui intensidade muito menor, não sendo suficiente para causar alterações significativas na pigmentação da pele.
Para pessoas com predisposição a manchas, a proteção adequada contra luz visível de alta intensidade deve ser incluída na rotina de cuidados, especialmente durante a exposição solar. No entanto, essa proteção deve ser vista como parte de uma estratégia mais ampla de cuidados com a pele, que inclui também outros fatores importantes como proteção UV e uso de ativos específicos quando necessário.
Inflamação e estresse oxidativo
O estresse oxidativo ocorre quando há um desequilíbrio entre a produção de radicais livres e a capacidade antioxidante natural do organismo. A luz visível, especialmente em alta intensidade, pode contribuir para a formação de radicais livres na pele.
Nossa pele evoluiu ao longo de milhares de anos exposta à luz solar, desenvolvendo sistemas próprios de defesa contra o estresse oxidativo. Em condições normais de exposição, esses mecanismos são capazes de neutralizar os radicais livres formados, mantendo a saúde da pele. O desequilíbrio ocorre principalmente em situações de exposição solar intensa e prolongada.
Vale ressaltar que pequenas quantidades de radicais livres fazem parte do funcionamento normal do organismo e podem até mesmo desempenhar papéis benéficos, como a sinalização celular. O problema surge apenas quando há exposição excessiva, principalmente à luz solar direta por longos períodos.
Quais são as fontes de luz visível?
A luz visível está presente em nosso dia a dia através de diferentes fontes, cada uma com suas características específicas de intensidade e exposição:
1. Luz Solar: A principal e mais intensa fonte de luz visível é o sol. A radiação solar que atinge nossa pele é composta por aproximadamente 47% de luz visível, uma quantidade significativamente maior que a radiação UV. A intensidade da luz solar varia de acordo com diversos fatores, como hora do dia, estação do ano, localização geográfica e condições climáticas.
2. Iluminação Artificial: Estas fontes emitem luz visível em intensidades muito menores que a solar, fazendo parte do nosso ambiente cotidiano de forma segura.
• Lâmpadas LED
• Lâmpadas fluorescentes
• Iluminação comum de ambientes
3. Dispositivos Eletrônicos: É importante desmistificar: a intensidade da luz visível emitida por estes dispositivos é significativamente menor que a luz solar - milhares de vezes menor, na verdade - não representando uma preocupação significativa em termos de danos à pele.
• Telas de computador
• Smartphones
• Tablets
• Televisores
Como identificar danos da luz visível na pele?
Os sinais de danos causados pela luz visível na pele estão geralmente associados à exposição solar intensa e prolongada, e podem se manifestar de diferentes formas. É importante observar que estes sinais raramente aparecem isoladamente e costumam estar relacionados também a outros fatores ambientais.
Principais sinais a serem observados:
● Hiperpigmentação irregular, especialmente em pessoas com predisposição a manchas
● Acentuação de melasma existente após exposição solar intensa
● Alterações na uniformidade do tom da pele
● Sinais de fotoenvelhecimento em áreas muito expostas ao sol
É fundamental entender que:
● Estes sinais são cumulativos e progressivos;
● Estão principalmente relacionados à exposição solar excessiva;
● Podem variar significativamente de pessoa para pessoa;
● São mais evidentes em peles com tendência à hiperpigmentação;
● Aparecem Geralmente combinados com outros sinais de fotodano, que é o conjunto de alterações que ocorrem na pele devido à exposição à radiação.
A boa notícia é que, com cuidados adequados e proteção apropriada, muitos destes sinais podem ser prevenidos ou minimizados. O acompanhamento com um dermatologista pode ajudar a identificar e tratar alterações específicas da sua pele.
Como proteger a pele contra luz visível?
A proteção contra luz visível tem ganhado cada vez mais atenção nos cuidados com a pele, mas é importante abordar o tema de forma equilibrada e baseada em evidências científicas. Embora a luz visível possa contribuir para alterações na pele, principalmente aquela proveniente do sol, as estratégias de proteção devem ser adequadas à real intensidade da exposição.
Em situações de exposição intensa e prolongada, principalmente à luz solar, medidas adicionais de proteção podem ser necessárias para prevenir o fotodano e manter a saúde da pele.
Vamos conhecer as principais estratégias para uma proteção eficaz e adequada:
1- Use protetor solar específicos para luz visível
A escolha do protetor solar adequado é o primeiro e mais importante passo na proteção contra luz visível. Os protetores solares com cor são especialmente eficazes nessa proteção, pois seus pigmentos atuam como uma barreira física, ajudando a refletir e dispersar a luz visível antes que ela penetre profundamente na pele.
Para uma proteção eficaz, busque produtos que:
●Ofereçam proteção comprovada contra luz visível
●Contenham pigmentos que se adaptem ao seu tom de pele
●Mantenham-se estáveis ao longo do dia
●Sejam confortáveis para uso diário
2- Aposte em ativos e alimentos com ação antioxidante
Os antioxidantes são fundamentais na proteção contra o estresse oxidativo causado pela exposição à luz. Eles atuam neutralizando os radicais livres e fortalecendo as defesas naturais da pele. Esta proteção pode ser obtida de duas formas:
Na pele:
● Produtos com vitamina C
● Formulações com vitamina E
● Outros ativos antioxidantes, como a niacinamida
Na alimentação:
● Frutas coloridas
● Vegetais verde-escuros
● Alimentos ricos em vitaminas e minerais
3- Evite exposição em excesso
A moderação é fundamental quando falamos de exposição à luz visível, especialmente à luz solar. Não é necessário nem recomendado evitar completamente a exposição, mas sim adotar hábitos inteligentes:
● Faça pausas regulares durante atividades ao ar livre
● Procure áreas com sombra quando possível
4- Utilize acessórios
A proteção física complementa a proteção tópica e deve fazer parte da sua rotina de cuidados:
● Chapéus de aba larga que protegem rosto, pescoço e colo
● Óculos de sol com proteção UV
● Viseiras para atividades ao ar livre
● Roupas com proteção solar, especialmente em atividades prolongadas ao sol
● Sombrinhas ou guarda-sóis em dias ensolarados
A proteção contra luz visível deve fazer parte de uma estratégia mais ampla de fotoproteção, que inclui também a proteção contra raios UV e outros cuidados com a pele.
Conheça o protetor solar Anthelios Ultra Cover
Quando falamos em proteção contra luz visível aliada à uniformização da pele, o Anthelios Ultra Cover FPS60 representa uma inovação importante. Este é o primeiro protetor solar que oferece muito alta proteção e 12 horas de cobertura em uma única camada, desenvolvido especialmente para atender à diversidade das peles brasileiras.
A fórmula exclusiva, criada nos laboratórios brasileiros da La Roche-Posay, conta com uma tecnologia revolucionária de pigmentos que mimetizam o reflexo de luz natural da pele. Isso significa que, além da proteção contra raios UV e luz visível, o produto oferece:
● Alta cobertura uniforme que permanece por 12 horas*
● Textura fluida de fácil aplicação
● Toque seco que não pesa e não craquela
● Resistência à água
● Acabamento natural na pele
O produto é enriquecido com ativos dermatológicos que auxiliam também no cuidado e saúde geral da pele:
● Vitamina E (antioxidante)
● Niacinamida (calmante e hidratante)
● Água termal de La Roche-Posay (hidratante e suavizante)
Desenvolvido para atender aos tons de pele da diversidade brasileira, o Anthelios Ultra Cover é indicado para todos os tipos de pele, inclusive as oleosas, oferecendo proteção e cobertura profissional em um único produto.
* Estudo clínico com 24 mulheres em uso de ANTHELIOS ULTRA COVER, análise de cobertura instrumental realizada após 12H da aplicação.